Nesta pagina pode descargar a apresentação da Conferência INTERVENÇÃO SOCIAL NO FUTURO
ESPOSENDE 06.06.2022
By IDEG
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ESPOSENDE 06.06.2022
By IDEG
Resultados relativos ao livro Indicadores de Serviços Sociais em Portugal
https://byblos-native.pt/product/indicadores-de-servicos-sociais-em-portugal-2020/
Para ver a realidade Portugal podem consultar o site do ENIPSSA, sob tudo o relativo ao Inquérito Caracterização das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo (ENIPSSA, 2020).
ENIPSSA. (2020). Inquérito Caracterização das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo – 31 de dezembro 2019. 1–19. http://www.enipssa.pt/documents/10180/15313/Inquerito_CaracterizacaoPessoasemSituacaoSem-Abrigo_31Dez2019.pdf/f3b18511-1d4a-410d-88be-511754a86fc1
Observem o gráfico seguinte
OECD Directorate for Employment, L. and S. A. (2017). HC3.1 Homeless population [estimates]. 1–12. https://apo.org.au/node/99606
Existem dois estratégias relativamente à intervenção junto com sem-abrigos. Uma analise acerca das estratégias alojamento pode ser encontrada nesta referência (Baxter et al., 2019).
Baxter, A. J., Tweed, E. J., Katikireddi, S. V., & Thomson, H. (2019). Effects of Housing First approaches on health and well-being of adults who are homeless or at risk of homelessness: Systematic review and meta-analysis of randomised controlled trials. Journal of Epidemiology and Community Health, 73(5), 379–387. https://doi.org/10.1136/jech-2018-210981
A presença de Equipas de Rua esta unicamente presente em Lisboa e Setúbal. Existem outras respostas de rua, mas não foram categorizadas pela Carta Social em outros distritos nomeadamente no Porto. Isso pode ser observado como positivo, sobretudo para abordar uma situação de aumento da população sem abrigo. Não obstante, a estratégia de resposta de rua não deixa de ser uma intervenção de redução de risco e não de resolução plena do problema da população sem-abrigo.
Uma parte elevada do território de Portugal, não tem cobertura de resposta de Casa de Abrigo, mas não podemos saber a situação concreta porque muitas situações de sem abrigo se solucionam por via da disponibilização de quartos.
Distritos sem cobertura de Casa de Abrigo, são Braga, Bragança, Évora, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real, e Viseu. Chama a atenção a situação de Lisboa.
Recentemente, os centros de alojamento de emergência municipal (CAEM) Pousada da Juventude, em Moscavide, e a Casa dos Direitos Sociais, em Marvila fecharam. Actualmente, Lisboa seria o maior problema a nível da resposta social a sem abrigo pelos dados apontados a nível da intervenção em alojamento.
Não todas as respostas de Casa de Abrigo são plenamente utilizadas. As respostas do Distrito de Faro, e Santarém estão claramente em subutilização, e essa situação parece estar associada com taxas de cobertura mais altas que nos outros distritos, e entre 0,3 e 0,2 por cada 10.000 habitantes.
Seria necessário abrir una linha de investigação para conhecer o perfil dos menores em situação de Sem-Abrigo. Esta situação é confirmada pelo Inquérito Caracterização das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo (ENIPSSA, 2020)
ENIPSSA. (2020). Inquérito Caracterização das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo – 31 de dezembro 2019. 1–19. http://www.enipssa.pt/documents/10180/15313/Inquerito_CaracterizacaoPessoasemSituacaoSem-Abrigo_31Dez2019.pdf/f3b18511-1d4a-410d-88be-511754a86fc1
Si se confirmar a existência de menores e possivelmente associada a esta condição a pratica por parte destes menores da utilização de inalantes seria um indicador muito sério de graves problemas sociais. A presença de menores em situação de sem-abrigo é um indicador social de extremo e negativo.
Acerca de situação de menor em situação de sem-abrigo pode ser consultada esta referencia.
Embleton, L., Lee, H., Gunn, J., Ayuku, D., & Braitstein, P. (2016). Causes of Child and Youth Homelessness in Developed and Developing Countries: A Systematic Review and Meta-analysis. JAMA Pediatrics, 170(5), 435–444. https://doi.org/10.1001/jamapediatrics.2016.0156
Para mais informações podem consultar a obra base Indicadores de Serviços Sociais em Portugal
o por mail ao autor Jose Ignacio Martín [ jmartin@ideg.pt ]
By IDEG
Caros colegas,
BOAS A TODOS!
Desde já, o meu agradecimento pelo interesse.
Vamos a falar dos CENÁRIOS PARA AS INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL PÓS-COVID.
Deixo um vídeo explicativo com elas
O faço agora porque o analiso os dados do Orçamento Suplementar para Instituições Particulares de Solidariedade Social, e os dados macro para 2020 do Banco de Portugal (deixo em anexo ambos documentos)
Analiso depois as diferentes estratégias, aquelas que não resultaram na crise de 2013 e posterior.
Agora, o mais importante, independentemente dos próximos cenários que possam acontecer (e que deveram ser necessariamente negativos), necessitamos profissionais descansados, informados e presentes.
Necessitamos espaços de partilha solidaria de soluções futuras, que podem ser em contexto digital, formativo, de reuniões (qualquer ou todos me servem) mas vai a ser necessário encontrar soluções compartidas.
Desafortunadamente, vamos a precisar de bastante criatividade para poder lidar com problemas socais complexos, e cá destaco um que deve ser prioridade “as crianças”. A literatura científica acerca do impacto social por idade da crise em 2013 é claro: são as crianças as mais vulneráveis.
Por último, destaco outra coisa neste texto. NECESSITAMOS DE COMEÇAR A DIZER A VERDADE, E PRECISSAMOS DE EXIGIR QUE NOS DIGAM A VERDADE.
A mentira deixa-nos desprotegidos, quanto a verdade nos prepara para os maus tempos. A verdade se estrutura com estudo, partilha e reflexão. Para isso necessitamos lideranças descansadas.
Temos de exigir a verdade aos nossos utentes e família, e nos também precisamos de dizer a verdade a eles. Precisamos de dizer a verdade nas reuniões das redes sociais, e junto da Segurança Social e Camaras Municipais, e com uma actitude serena, mas firme, aportando dados, e estratégias para conseguir implementar as mudanças que obrigatoriamente vão a se produzir.
Não quero deixar, neste post um sabor amargo. Todo o contrário.
O sector social é um sector que tem sabido adaptar-se muito bem a situações difíceis, incluso muito melhor que outros sectores. Não tem por vezes sabido projectar a sua capacidade numa imagem positiva à sociedade.
Deixo nesta mensagem, a todos aqueles que trabalhando no sector social em Portugal tem sabido enfrentar esta pandemia COVID com um profundo sentido de responsabilidade, o meu mais profundo agradecimento. OBRIGADO!
A todos um bem-haja,
Jose Ignacio Martín
By IDEG
Boas a todos!
Fiz uma recompilação básica e com falhas de todas as medidas de gestão para o Coronavirus em contextos de ERPI em Portugal.
Sobretudo chamo a atenção a uma das medidas que é a Criação de Equipas Moveis, assim como medidas extremas de prevenção e de isolamento dos lares.
Apresentei isto em formato de Aula (sou professor e investigador… claro!) e deixo em PDF também.
Desde já queria agradecer a todos os que neste momento estão a trabalhar nos nossos lares de idosos.
Todos eles tem o meu respeito.
Jose Ignacio Martín
By IDEG
Quando comecei a desenvolver o site IDEG.PT a minha intenção era sobretudo projectar o trabalho científico da minha equipa na comunidade de profissionais da área da Gerontologia e Geriatria, assim com no da gestão de serviços sociais.
Este foi o meu primeiro projecto online e a ele devo sobre tudo a capacidade de projectar o trabalho das pessoas que me foram acompanhando neste percurso.
Isso foi a mais de 15 anos. Nunca foi negligenciado.
O resultado deste trabalho o tenho neste gráfico.
Neste momento, aproximadamente acedem ao site aproximadamente umas 400 pessoas por mês, tendo em conta que em Portugal existem mais ou menos entre 3000 a 4000 profissionais neste sector em Portugal, e que aproximadamente existem 2000 estudantes interessados sobretudo de gerontologia e de serviço social significa que quase com certeza em algum momento a maioria dos profissionais deste sector em Portugal visualizam neste site.
O meu trabalho não foi só meu. Muito do trabalho apresentado neste site foi sobretudo desenvolvido pela comunidade de estudantes de Gerontologia da UA e do Instituto de Serviço Social do Porto. O todos eles a minha gratidão.
Aproveite estes dois dias para o atualizar, realmente analisando todo o trabalho desenvolvido reconheço um certo sentido de satisfação. Sobretudo, tenho tentado actualizar e disponibilizar toda uma serie de materiais e publicações que achava de maior relevo para os que trabalham neste sector. Pode ser visto cá
https://www.ideg.pt/publicacoes-cientificas-em-gerontologia-por-jose-ignacio-martin/
Desde já a todos um bem-haja desejando a todos o melhor Natal para todos voces e vossas famílias.
Melhores saludos, Jose Igancio Martín