Nossa linha relativa à Educação Superior em Gerontologia analisa a formação em Gerontologia no Ensino Superior. Em todas as recomendações das organizações internacionais encontra-se sempre uma linha relacionada com a formação de profissionais associados ao problema do envelhecimento, mas esta dimensão de formação revelou um problema mais complexo do que o inicialmente planificado.
A literatura internacional tem demonstrado uma baixa adesão dos profissionais à formação e trabalho na área da Gerontologia por parte de qualquer das formações mais directamente ligadas ao problema do envelhecimento (principalmente medicina, serviço social, psicologia e enfermagem). Paralelamente, têm-se encontrado dificuldades na própria formação em Gerontologia, principalmente porque os problemas nesta área são interdisciplinares, e os curricula e os próprios docentes mostraram dificuldades em aderir a sistemas de formação e treino interdisciplinares.
Especificamente nesta linha de trabalho, os três aspectos mais importantes relacionados com esta linha de investigação são (i) a criação de curricula adequados para cada formação (principalmente serviço social, enfermagem, psicologia, gerontologia ou medicina) ou para cada grau formativo (licenciatura, mestrado ou doutoramento), (ii) a predisposição dos potenciais candidatos para o desenvolvimento de carreiras no âmbito da prestação de serviços à população idosa, e por último, (iii) a avaliação das metodologias pedagógicas mais eficazes para optimizar a aprendizagem e evitar uma formação baseada em estereótipos.
Nossa intenção terá dois objectivos específicos. Em primeiro lugar, estamos interessados na predisposição dos estudantes de diferentes tipos de formação para trabalhar com pessoas idosas, e nas variáveis associadas a uma maior predisposição neste âmbito. Em segundo lugar, estamos interessados em avaliar a descrição de cada posto de trabalho em termos dos equipamentos gerontológicos, sobretudo nos cursos com formação avançada em Gerontologia e Geriatria.