Identificação
Degois_ http://www.degois.pt/visualizador/curriculum.jsp?key=5604272620854355
ResearcherID_ K-6060-2013 | url_ http://www.researcherid.com/rid/K-6060-2013
ORCID_ http://orcid.org/0000-0002-1467-5039
Scopus Author ID_ 55494975300
Instituição UA_ https://www.ua.pt/dep/person/10322255
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Mail_ jmartin@ideg.pt
Livros
Teixeira, M.A., Martín I. (2016). Centros de dia. Braga (Portugal): Byblos Native (978-989-99770-0-6).
Este livro sobre os centros de dia permitirá que você os defina e os caracterize, apresente diferentes estudos, demonstre sua relevância, expresse suas potencialidades, como o objetivo final de aumentar ou se interessar pelo assunto. Atenção dois autores sobre ou assunto com experiência teórico-prática resultante de trabalho desenvolvido experimentalmente em um contexto prático, bem como, em anos de recolhimento e análise de critérios de estudos sobre ou assunto. Existem dois autores que acreditam que os Centros de Dia, como assumidos em Portugal, poderão desempenhar um papel de liderança na prestação de cuidados a indivíduos com múltiplas necessidades.
[Book] ▼ Centros de Día
Oliveira, L.M, Martín I. (2016). Serviço de Apoio Domiciliário. Braga (Portugal): Byblos Native
O Serviço de Apoio Domiciliário implica diagnóstico, tratamento, monitorização, reabilitação e serviços de suporte, tendo em vista a autonomia do indivíduo. Trata-se assim de um conceito holístico de cuidado que procura restaurar, manter e promover qualidade de vida ao seu beneficiário e à sua rede de suporte, através da prestação de serviços de saúde e sociais. Basicamente, os seus objectivos comportam duas dimensões, especificamente a esfera individual e a esfera social. Os objectivos de natureza individual são direccionados para o próprio utente, procurando garantir o seu bem-estar. Os objectivos de natureza social (que a própria sociedade determina), fundamentam-se no pressuposto de que os serviços prestados no domicílio, sejam de tipo social ou de saúde, ou ambos, são mais eficazes do que os cuidados prestados no contexto institucional. Sendo um serviço que permite a redução da ocupação das camas hospitalares, torna-se, por isso, uma resposta mais benéfica em termos financeiros para o sistema de saúde e, em última análise, mais benéfica para a sociedade.
[Book] ▼Serviço de Apoio Domiciliário
Silva, S., Santos, N., Mota, J., Martín, I. (2014). Sustentabilidade das Instituições Particulares de Solidariedade Social em Portugal. Aveiro: Edição Autores (ISBN 978-989-20-5404-9).
As Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) são Organizações sem Fins Lucrativos, e fazem parte do chamado Terceiro Sector, que em Portugal é bastante significativo. Este livro encontra-se organizado em duas partes, uma primeira parte que aborda a dinâmica do Terceiro Sector, os modelos de financiamento e os factores associados à vulnerabilidade e sustentabilidade financeira das IPSS; e uma segunda parte que contempla a investigação qualitativa realizada. Assim, o presente estudo pretende não só fazer uma análise das fontes de financiamento das IPSS, dos factores que podem contribuir para a sustentabilidade e a vulnerabilidade financeira das IPSS, mas também compreender as decisões tomadas a este nível e as estratégias de sustentabilidade financeira adoptadas pelas quatro IPSS que fazem parte da investigação. Os resultados deste trabalho são sobretudo determinados pelo facto de Portugal ter um modelo de financiamento directo das IPSS. O modelo de financiamento directo às instituições incrementa a dependência de financiamento público, incentiva à desvalorização do papel do utente e suscita situações de desvirtuamento da missão da instituição. Mas os modelos de financiamento do utente também mostram problemas. Basicamente, não existem modelos perfeitos
[Book] ▼Sustentabilidade das Instituições Particulares de Solidariedade Social em Portugal
Tavares, A., Brandão, D., Martín, I., Mouro, I., & Nunes, S. (2009). Manual Terapêutico do Método de Montessori para pessoas com Demência. Porto: Unidade de Investigação sobre Adultos e Idosos (ISBN: 978-989-97246-0-0).
[Book] ▼ Manual Terapêutico do Método de Montessori para pessoas com Demência
Martín, I. & Gonçalves, D. (2007). Formação básica de voluntariado: Teoria da formação de voluntariado e exercícios práticos em formação básica de voluntariado. Porto: IUDEX . Associação de Estudos Sociais.
[Book] ▼ Indisponível
Martín, I., Fernandes, T., Paul, C. e Roseira, L (2005). Medidas Nacionais para a Promoção do Movimento Voluntário em Portugal, Porto: Inovação à Leitura.
[Book] ▼ Indisponível
Paúl, C.; Martín, I. & Roseira, L. (1999). Comunidade e Saúde, Satisfação dos Utentes e Voluntariado. Porto: Afrontamento.
[Book] ▼ Comunidade e Saúde, Satisfação dos Utentes e Voluntariado
Capítulos de Livros
Guilherme, Louro G., Alvarelhão, J., & Martin, I. (2015). Classificação Case-Mix em Residências para idosos: Uma analises comparativa, em A. Queiros, J. Alvarelhão, J. J. da-Fonseca, N. Rocha (eds.) Gerontologia: Oportunidade de Pesquisa. Sobral, Brasil. Editora EGUS
[Chapter] ▼ Classificação Case-Mix em residências para idosos: uma análise comparativa
Martin, I. & Caravau H. (2014). Os recursos económicos dos idosos e muito idosos, em R. Rodrigues, S. Crespo, & C. Silva (editores), Os muito idosos: estudo do envelhecimento em Coimbra: Perfis funcionais e intervenção. Coimbra: Escola Superior de Enfermagem de Coimbra.
[Chapter] ▼ Os recursos económicos dos idosos e muito idosos
Correia, A., Martín I. & Almeida R. (2014). Rastreio de abuso na pessoa idosa, em H. R. A. Da-Luz & I. C. Miguel (editores), Gerontologia Social: Perspetivas de Análise e Intervenção. Coimbra: Superior Bissaya Barreto (ISBB).
O abuso em pessoas idosas é um fenómeno complexo, que engloba diferentes formas de abuso, com graves repercussões em termos sociais e de saúde pública. A carência de instrumentos de rastreio adequados e com aplicabilidade em diferentes contextos é uma lacuna na intervenção social no abuso à pessoa idosa. Metodologia: Foi desenvolvida e avaliada uma sub-escala de screening, Avaliação de Violência e Maus-tratos contra a Pessoa Idosa (QBRA) que fez parte integrante de um instrumento global de rastreio para pessoas idosas, RNAR75. Foram analisados os instrumentos de avaliação do abuso na literatura científica e limitados os pressupostos para a construção da escala: heteroadministração, de aplicação rápida, em contextos diversos, questões com reduzido grau de subjectividade, que contemplem várias formas de abuso e que não replicassem questões observadas noutras escalas. Resultados: Do total dos sujeitos da amostra n=240, 71 idosos responderam afirmativamente a um dos itens de abuso: agressão verbal (n=45), abuso financeiro (n=20) e abuso físico (n=6) e apenas alguns apresentavam aspecto descuidado (n=17), sendo as equimoses visíveis um factor invulgarmente identificado (n=1). Elevado grau de associação entre os diferentes tipos de abuso (p<0,05) foi verificado. Uma associação significativa foi verificada entre as premissas agressão verbal e género, abuso físico e pessoas na mesma casa, aspecto descuidado e consumo de álcool. Os resultados da escala de Gijón evidenciam um risco associado com as diferentes formas de abuso e com o cuidado na aparência. Na análise aos indicadores de abuso destaca-se a associação entre o abuso financeiro e o défice visual, auditivo e cognitivo, assim como o abuso verbal com indicadores de depressão. Conclusões: Verificou-se através do reduzido coeficiente alpha de cronbach (0,3) que a agressão verbal, o abuso físico e financeiro não representam um constructo de abuso homogeneamente mensurável devido à multidimensionalidade do conceito. O QBRA permite de forma rápida rastrear o risco relativo a três formas específicas de abuso a idosos nos diversos contextos.
[Chapter] ▼Rastreio de abuso na pessoa idosa
Martín, I., & Brandão, D. (2012). Politicas para a terceira idade. Em C. Paúl & Ribeiro O. (Coord.) Manual de Gerontologia: Aspetos biocomportamentais, psicológicos e sociais do envelhecimento (pp. 273-288). Lisboa: Edições Lidel.
Apesar do envelhecimento humano constituir um objeto de estudo de interesse crescente por parte de várias disciplinas científicas, a necessidade de uma área explicitamente comprometida com o processo de envelhecer, suas representações, determinantes, potencialidades e constrangimentos, e com as pessoas mais velhas enquanto objeto de estudo e intervenção específicos, não tardou em fazer-se sentir no mundo académico um pouco por todo o mundo. Essa nova área do saber e de praxis a que se deu nome de Gerontologia veio aglomerar vários estudos sobre o envelhecimento humano e assume-se hoje como um campo abrangente e pluridisciplinar que, apesar de ter uma relevância e destaque ainda recente no panorama nacional, rapidamente fez despertar a atenção de vários investigadores e profissionais. A presente obra, Manual de Gerontologia, procura prover aos seus leitores, estudantes e profissionais, um acervo de conhecimentos estruturantes para uma compreensão holística do envelhecimento, reunindo contributos de várias disciplinas associadas à saúde, à psicologia e às ciências sociais. Sistematiza, ao longo de três partes (aspetos bio-comportamentais, aspetos psicológicos e aspetos sociais), um conjunto de informações teóricas e aplicadas fundamentais para reconhecer o processo de envelhecer como algo altamente diferencial, que requer conhecimentos especializados e, desde logo, desempenhos otimizados por parte dos profissionais que trabalham direta e indiretamente com a população mais velha
[Chapter] ▼Políticas para a terceira idade
Martin, I., Guedes, J.; Gonçalves, D. & Cabral-Pinto, F. (2007) O desenvolvimento do paradigma do envelhecimento produtivo: Os novos papéis dos seniores na sociedade. Em A.R. Osório & F. Cabral Pinto (Coord.). Pessoas Idosas: Contexto Social e Intervenção Educativa. Lisboa: Edições Piaget.
[Chapter] ▼ O desenvolvimento do paradigma do envelhecimento produtivo: Os novos papéis dos seniores na sociedade
Martin, I.; Gonçalves, D.; Paúl, C. & Pinto, C. (2007). Políticas Sociais para a Terceira Idade em Portugal. Em A.R. Osório & F. Cabral Pinto (Coord.). Pessoas Idosas: Contexto Social e Intervenção Educativa. Lisboa: Edições Piaget.
[Chapter] ▼Pessoas Idosas: Contexto Social e Intervenção Educativa
Paúl, C & Martín, I. (2003). Caregiver burden. Em R. Fernandez-Ballesteros (Ed.) Encyclopedia of Psychological Assessment (2 vol.); London: Sage Publications. 161-164
[Chapter] ▼Encyclopedia of Psychological Assessment (2 vol.)
Paúl, C., Fonseca, A.M., Martín, I., & Amado, J., Satisfação e qualidade de vida em idosos portugueses. Em C. Paúl e A.M. Fonseca (Eds.), Envelhecer em Portugal. Psicologia, saúde e prestação de cuidados, p.75-95. Lisboa: CLIMEPSI Editores.
O envelhecimento foi desde sempre motivo de reflexão dos homens. Ao longo dos tempos, o conceito de envelhecimento e as atitudes perante os idosos têm vindo a mudar e reflectem, por um lado, o nível de conhecimentos sobre a fisiologia e anatomia humanas e, por outro lado, a cultura e as relações sociais das várias épocas. Abordam-se, neste capítulo introdutório, alguns aspectos sobre áreaschave do comportamento humano – cognição, personalidade, sociabilidade e saúde –, analisando a complexidade biopsicossocial do comportamento do indivíduo idoso a partir de facetas biológicas, psicológicas e sociais que permitem explicar muito claramente a globalidade do comportamento no decurso do envelhecimento. Este livro destina-se a um público muito vasto: clínicos gerais/médicos de família, psiquiatras geriátricos, enfermeiros, técnicos de serviço social e de saúde.
[Chapter] ▼ Psicologia, saúde e prestação de cuidados
Fonseca, A.M., Paúl, C., Martín, I., & Amado, J., Condição psicossocial de idosos rurais numa aldeia do interior de Portugal. In C. Paúl e A.M. Fonseca (Eds.), Envelhecer em Portugal. Psicologia, saúde e prestação de cuidados, p.97-108. Lisboa: CLIMEPSI Editores.
[Chapter] ▼ Envelhecer em Portugal. Psicologia, saúde e prestação de cuidados
Martín, I. O cuidado informal no âmbito social. Em C. Paúl & A.M. Fonseca (Eds.), Envelhecer em Portugal. Psicologia, saúde e prestação de cuidados, p.183-206. Lisboa: CLIMEPSI Editores.
[Chapter] ▼ Envelhecer em Portugal. Psicologia, saúde e prestação de cuidados
Martín, I. (1999). Voluntariado no Serviço de Urgências. Em C. Paúl, I. Martín & L. Roseira (Eds.) Comunidade e Saúde, Satisfação dos Utentes e Voluntariado. Porto: Afrontamento.
[Chapter] ▼ Comunidade e Saúde, Satisfação dos Utentes e Voluntariado
Artigos Científicos em Revistas Indexadas em Bases de Referência Internacional
Brandão, D. & Ribeiro, O. & Martín, I. (2016). Underuse and Unawareness of Residential Respite Care Services in Dementia Caregiving: Constraining the Need for Relief. Health & Social Work. 41.
Este artigo descreve uma análise do uso de serviços de cuidados temporários residenciais e os fatores que influenciam o uso de tais serviços entre os cuidadores informais de pessoas com demência. Os autores estudaram uma amostra de 223 cuidadores que participaram num projecto de intervenção comunitária no norte de Portugal. Os participantes forneceram informações sobre a sua situação geral de prestação de cuidados e sobre a sua utilização ou vontade de utilizar os serviços de cuidados temporários. Os resultados mostraram que menos de 6% dos cuidadores acederam aos serviços e que, embora a maioria dos cuidadores não estivesse familiarizada com estes serviços, reconheceram a sua importância e consideraram fortemente a possibilidade de os utilizar. Cuidados em tempo parcial, níveis mais baixos de gratificação, maior carga de trabalho e o atendimento do centro de dia por parte do receptor de cuidados apoiaram a vontade de usar serviços de descanso residencial. A oferta limitada, o desconhecimento dos serviços e as questões culturais relacionadas com os deveres familiares dentro do papel de cuidador podem explicar o baixo uso desses serviços. Os profissionais do trabalho social têm um papel importante na promoção dos serviços de descanso residencial, ajudando assim a reduzir a sobrecarga de prestação de cuidados.
[Paper] ▼ Underuse and Unawareness of Residential Respite Care Services in Dementia Caregiving
Ribeiro O., Araújo L., Teixeira L., Duarte N., Brandão D., Martin I., & Paúl C. (2016) Health Status, Living Arrangements, and Service Use at 100: Findings From the Oporto Centenarian Study. J Aging Soc Policy, Jul-Sep;28(3):148-64.
Este artigo descreve as características sociodemográficas, o estado de saúde e o uso de serviços dos centenários que vivem na comunidade e dos centenários que residem num centro de assistência a idosos/casa de repouso para idosos e examina as suas principais diferenças. Os participantes eram 140 centenários do Estudo Centenário do Porto (Mage = 101,2; SD = 1,6). Os principais resultados revelaram que a maioria dos centenários vivia em casa com os seus familiares (57,9%). O aumento das necessidades de cuidados de saúde, o facto de viverem sozinhos e os constrangimentos de cuidados familiares foram as razões mais comuns para entrar num lar de idosos. Os centenários residentes na comunidade eram, na sua maioria, cuidados pelos seus filhos e eram menos dependentes e com melhor saúde cognitiva do que os que residiam num lar. Foram encontradas diferenças no padrão de utilização dos serviços de saúde de acordo com a residência dos centenários, na capacidade de pagar despesas médicas e no nível de dependência. Os resultados destacam a necessidade de uma avaliação precisa dos sistemas de apoio à prestação de cuidados, particularmente das tarefas intergeracionais familiares, e dos fatores que limitam o acesso e a utilização dos serviços sociais e de saúde. Os decisores políticos podem ser guiados pelos conhecimentos obtidos com esta pesquisa e trabalhar para melhorar as opções de apoio e remover as barreiras ao acesso aos serviços.
Caravau H, & Martín I. (2015). Direct costs of dementia in nursing homes. Aging Neurosci. 28(7), 146.
A demência representa um fardo econômico para as sociedades de hoje em dia. As despesas totais com demência são calculadas pela soma dos custos diretos e indiretos. Através das fases das doenças, como os pacientes podem requerer institucionalização ou um cuidador formal, os custos diretos tendem a aumentar. Este estudo tem como objetivo analisar os custos diretos da demência em lares portugueses em 2012, comparar os gastos entre idosos com e sem demência e propor um modelo de custos preditivos. A análise dos gastos foi baseada (1) no uso de salas de emergência e consultas médicas, seja em instituições públicas ou privadas; (2) dias de internação; (3) medicamentos; (4) uso de serviços sociais; (5) necessidade de apoio técnico; e (6) utilização de serviços de reabilitação. A amostra foi composta por 72 pessoas, metade com demência e a outra metade sem demência. A despesa média anual de um paciente com demência foi de 15.287 mil euros, enquanto o custo de um paciente sem demência foi de cerca de 12.289 mil euros. As variáveis “capacidade de se fazer entender”, “auto-desempenho: vestir-se” e “distúrbios da tireóide” foram consideradas estatisticamente significativas na previsão do aumento das despesas. Nos lares de idosos, em 2012, os custos por paciente com demência foram 1,2 vezes maiores do que por paciente sem demência.
[Paper] ▼ Direct costs of dementia in nursing homes
Gomes-Duarte, Mafalda; Guinaldo-Matin, Inácio y Paúl, Constança. Predictor model of frailty in old age. International Journal of Developmental and Educational Psychology. 2(1), 8.
O Fenótipo da Fragilidade é uma síndrome composta por cinco critérios: perda de peso, resistência, atividade física, lentidão e fraqueza. O idoso é considerado frágil se tiver um comprometimento em três desses domínios. Sabe-se que essa condição aumenta o risco de incapacidade e morte. O objetivo deste estudo é identificar fatores preditivos e protetores da fragilidade. Métodos: Este estudo inclui uma amostra representativa, estratificada por faixa etária, de idosos residentes na comunidade (n = 339). Desenvolvemos um protocolo de fragilidade, que integrou os critérios de fragilidade e indicadores de autopercepção de comportamento biológico, geriátrico, de funcionalidade, saúde e saúde mental. Resultados: A partir da análise dos modelos de regressão logística, os preditores demográficos são: sexo (ser mulher) (OR 1,7, IC 95% 1,0 – 2,8), idade (mais avançado) (OR 2,8, IC 95% 1,6 – 4,9) e escolaridade (sem escolaridade) (OR 2,6, 95 % IC 1,1 – 6,0). As variáveis biocomportamentais e o baixo fluxo respiratório preveem a condição de fragilidade (OR 3,3, IC 95% 1,9 – 6,0). Indicadores geriátricos como quedas (OR 3,3, IC 95% 1,5 – 5,6), alterações nos processos sensoriais, visão e audição (OR 2,1, IC 95% 1,2 -3. 8; OR 2,1, IC 95% 1,1 – 4,0, respectivamente) e os presença de pelo menos uma comorbidade (OR 1,8; IC95% 1,0 – 3,2) são preditores de fragilidade. O comprometimento das AVD aumenta o risco de fragilidade (OR 2,1; 95% IC 1,2 -3,5). A presença de sintomatologia depressiva (OR 4,2, IC 95% 1,9-9,2) e deterioração cognitiva (OR 2,9, IC 95% 1,6 -5,3) são igualmente preditivas dessa condição. Por outro lado, manter relações sociais (OR 0,3, IC 95% 0. 1-0,5) e uma boa autopercepção de saúde são protetoras da condição de fragilidade (OR 0,4, IC 95% 0,1-0,9). Conclusões: A fragilidade pode ser prevista através de um conjunto de fatores psicossociais e geriátricos. Indicadores de proteção, como relações sociais e saúde subjetiva, atuam como fatores protetores da fragilidade.
[Paper] ▼ Predictor model of frailty in old age
Fernandes, H., & Martín, I. (2014). Grupos de Utilização de Recursos. Revista de Geriatria e Gerontologia, 17(1) 68-93.
O objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão da construção dos RUG (Resource Utilization Groups) e um levantamento e análise das publicações sobre a sua validação e utilização em diferentes países. Verificou-se que, desde a sua criação nos Estados Unidos, vários países testaram esse sistema de classificação no seu contexto de cuidados institucionais para pessoas idosas, sendo que ele se mostrou válido e fiável para classificação de usuários de instituições de longa duração que prestam apoio social e cuidados de saúde a idosos, tendo bons resultados na explicação da variância da utilização de recursos. Conclui-se que esse sistema de classificação apresenta boas potencialidades para a sua implementação no contexto português e em países de língua portuguesa, podendo ajudar a perceber as características e necessidades dos usuários, providenciando informação baseada na evidência para os gestores das instituições e decisores políticos, ajudando a justificar a afetação de recursos, melhorando o planeamento estratégico das instituições, assim como a qualidade dos cuidados.
[Paper] ▼ Grupos de Utilização de Recursos
Martín, I., Ribeiro, O., Almeida, R., & Santos, A. (2013). Caídas y temor a caer en los mayores de setenta y cinco años. Gerokomos, 24(3) (no prelo).
As quedas na população idosa são reconhecidas como um problema de Saúde Pública e o medo de cair tem sido um aspecto particularmente estudado na literatura recente científica. Este artigo analisa a relação entre a história das quedas e o medo de cair em pessoas muito idosas, e sua relação com as variáveis sociodemográficas e com os indicadores de risco geriátrico através da aplicação de um instrumento de triagem a uma amostra não aleatória de 240 residentes da comunidade com mais de 75 anos de idade. Nesta amostra observamos uma alta prevalência de acidentes com quedas (40,4%) e medo de cair (63,3%). Idade, gênero, deficiência funcional e cognitiva, depressão e falta de apoio social e familiar foram algumas das associações com medo de cair mais significativas. Estes resultados reafirman a importância de desenvolver instrumentos de triagem rápida que facilitem o reconhecimento imediato dos grupos de risco, principalmente em idosos cujo medo de cair é injustificado tendo em conta o risco real fisiológico de queda e/ou um acidente anterior.
[Paper] ▼ Caídas y temor a caer en los mayores de setenta y cinco años
Martín, I., Duarte, N., Gonçalves, E., Cabral, S., & Silva, C. (2013) Capacidade para o trabalho de bombeiros. Universitas: Ciências da Saúde Universitas: Ciências da Saúde, Brasília, v. 11, n. 2, p. 93-98.
Este estudo analisa a influência da idade e das doenças na capacidade para o trabalho numa amostra constituída por 80 bombeiros, com idades compreendidas entre 16 e 57 anos, de 4 corporações do distrito do Porto e de Aveiro (Portugal). O instrumento utilizado foi o Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT) e, de acordo com os valores internacionalmente padronizados, 1.3% apresenta um ICT baixo, 10%, um ICT moderado, 52.5% ,um ICT bom, e 36.3%, um ICT ótimo. Tanto a idade como as outras variáveis sociodemográficas não evidenciaram uma relação significativa com o valor de ICT. As doenças diagnosticadas e de opinião própria mais referidas foram as resultantes de acidentes, e as lesões músculo-esqueléticas. Os resultados obtidos poderão estar relacionados com a homogeneidade da amostra em termos de juventude e a exigência da profissão de bombeiro que pode levar a dinâmicas de autosseleção
[Paper] ▼ Capacidade para o trabalho de bombeiros
Oliveira-de, L., Martín, I., & Duarte, N. (2013). Análisis de la satisfacción de los receptores mayores por el servicio de ayuda a domicilio. Trabajo Social y Salud, 74, 167-174.
[Paper] ▼ Análisis de la satisfacción de los receptores mayores por el servicio de ayuda a domicilio
Martín, I., Oliveira-de, L., & Duarte, N. (2013). An overview of in-home care for older people in Portugal: An empirical study about the customers. Care Management Journal. 14(1), 50-57.
ANTECEDENTES: Os serviços de cuidados domiciliários portugueses nunca foram devidamente estudados ou identificados. Isto deve-se à falta de classificação das variáveis relacionadas com o receptor de cuidados e com o contexto demográfico e organizacional em que este se insere. MÉTODOS: As 126 organizações da região centro de Portugal foram categorizadas em quatro grupos, dependendo se estavam localizadas em ambiente rural ou urbano e se eram grandes ou pequenas organizações. Para obter informação, foram aplicados a 48 clientes (6 clientes escolhidos aleatoriamente dos serviços de cuidados domiciliários de cada uma das 8 organizações seleccionadas aleatoriamente, 2 por grupo de variáveis) o Protocolo de Cuidados em Casa (ProSAD), o Sistema de Avaliação de Idosos (EASYcare) e o Centro de Estudos Epidemiológicos-Depressão (CES-D). RESULTADOS:O contexto rural denotou uma falta de diversidade de serviços e o número de organizações disponíveis é reduzido, o que implica menos tempo gasto com os clientes. Os clientes mais dependentes no momento do registro (teste Kruskal-Wallis [KW] = 12,79; p < .05) nas grandes organizações (Mann-Whitney [U] = 190,5; p < .05) se beneficiam mais dos serviços.
CONCLUSÕES: Os serviços de cuidados em casa são subutilizados e são orientados para tratar aqueles que têm um cuidador familiar. Globalmente, os cuidados domiciliários em Portugal ainda têm muito a alcançar quando comparados com outros países europeus.
[Paper] ▼An overview of in-home care for older people in Portugal: An empirical study about the customers
Graça, M., Alvarelhão, J., Oliveira, A., Almeida, R., & Martín, I. (2013). Relação entre percepção de carga e risco de manuseio em idosos dependentes. Psicologia, Saúde e Doenças, 14(1), 53-63.
A elevada incidência de lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho (LMERT) nos profissionais da saúde, especialmente a mobilização e transferência de indivíduos dependentes, tem sido debatida. O objetivo desta pesquisa centrou-se na relação entre a perceção de carga de manuseio de idosos dependentes (avaliada pela percepção do tipo de esforço, excesso de tempo no procedimento e dor no procedimento) e a avaliação do risco de manuseio com a escala de avaliação do risco na movimentação e transferência de Radovanovic e Alexandre (2004), adaptada para português europeu (Graça & Martín, 2011). A percepção de excesso de tempo gasto nos procedimentos encontra-se relacionada com um maior nível de risco no manuseio dos pacientes, assim como parece determinar a percepção de sobrecarga do manuseio no profissional de enfermagem. A aplicação da escala de avaliação do risco de manuseio orienta a adequação de meios ambientais, reduzindo a sobrecarga
[Paper] ▼ Relação entre percepção de carga e risco de manuseio em idosos dependentes
Martín, I., & Oliveira-Póvoa, V. (2013). Estudo piloto para validação da Escala de Qualidade de Vida para Residentes de instituições de longa permanência para idosos. Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento, 18(2), 367-386.
Desde a década de noventa, a qualidade de vida apresenta uma importância crescente na pesquisa científica e na prática clínica incluindo equipamentos gerontológicos. Esta importância deve-se não só à avaliação da prestação dos cuidados, mas também à percepção da qualidade de vida dos residentes. O objetivo desta pesquisa consiste em realizar um estudo piloto para validação da Escala de Qualidade de Vida para Residentes de Instituições de Longa Permanência para Idosos para o português. Foi aplicado um questionário a uma amostra constituída por 43 participantes com idades compreendidas entre 47 e 94 anos, residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos da região Centro de Portugal. Através de um estudo de análise de homogeneidade de itens, foram suprimidos da escala onze itens e duas subescalas. A análise de fiabilidade global e desagregada por estado cognitivo de cada subescala evidencia boas propriedades psicométricas (alfa de Cronbach entre 0,602 e 0,839), mesmo em participantes com alguma deterioração cognitiva (alfa de Cronbach entre 0,539 e 0,879). A análise da validade convergente das subescalas relativas à Escala de Satisfação com a Vida e à Escala de Depressão Geriátrica mostram que as correlações são, em maioria, significativas. A análise da validade divergente permite verificar que os domínios estão correlacionados, mas são independentes entre si. O instrumento Escala de Qualidade de Vida para Residentes de Instituições de Longa Permanência para Idosos parece ser adequado à população em estudo, podendo ser utilizado como instrumento de gestão das Instituições de Longa Permanência para Idosos.
Morão, L., Martín , I., & Brandão, D. (2013). Rastreio do Risco Social: A escala de Avaliação Socio-familiar de Gijon. Investigação em Trabalho Social, 2, 59-80.
[Paper] ▼ Rastreio do Risco Social: A escala de Avaliação Socio-familiar de Gijon
Martín, I., Santinha, G., Rito, S., & Almeida, R. (2012). Habitação para pessoas idosas: Problemas e desafios em contexto português. Sociologia (Número temático), 177-203.
A qualidade e a adequabilidade das habitações conferem uma condição fundamental para as pessoas idosas. Estas exercem uma influência acrescida sobre a independência, a saúde e as dinâmicas sociais vivenciadas pela pessoa idosa. Contudo, países como Portugal carecem de esforços e de políticas focalizadas que estimulem a adoção do paradigma aging in place. Neste artigo é promovida uma breve revisão da literatura científica, é abordada, embora sucintamente, a atual conjetura portuguesa que norteia esta problemática e é apresentada uma análise à luz de boas práticas constatadas em contexto Europeu
[Paper] ▼ Habitação para pessoas idosas: Problemas e desafios em contexto português
Brandão, D., Ribeiro, O., & Martín, I. (2012). Politicas dos serviços de descanso ao cuidador. Argumentum, 4(1), 107-117.
Os serviços de descanso ao cuidador constituem uma resposta especializada de suporte aos cuidadores informais. Este artigo propõe uma reflexão sobre a necessidade, a pertinência e os principais impactos dos serviços de descanso ao cuidador. Pretende ainda analisar as políticas dirigidas ao cuidado informal e a (in)existência de regulamentação legal destas respostas. Foram examinados diversos artigos científicos internacionais sobre a temática dos serviços de descanso para cuidadores informais de pessoas com demência. Os resultados dos estudos analisados demonstram uma subutilização dos serviços de descanso ao cuidador, apesar dos vários impactos positivos da sua utilização citados na literatura. É importante estudar as razões para a não utilização destes serviços, assim como definir políticas e estratégias no sentido de promover a regulamentação legal desta resposta.
[Paper] ▼ Politicas dos serviços de descanso ao cuidador
Martín, I., Alvarelhão, J., & Povoa, V. (2012). Centers of independent living for people with lifelong disabilities in Portugal. International Journal of Disability, Community & Rehabilitation, 11(1) (http://www.ijdcr.ca/VOL11_01/articles/Martín .shtml)
A actual coorte de idosos com deficiências para toda a vida é o primeiro grupo do seu tamanho a ter sobrevivido até ao fim da vida (Bigby, 2002). Este é um fenómeno relativamente novo que está a desafiar tanto as políticas como os sistemas de serviços (Bigby, 2004). Os sistemas de serviços e de políticas são confrontados com o desafio de fornecer o apoio do dia-a-dia que era anteriormente fornecido pelos pais (que desde então se tornaram deficientes ou morreram eles próprios) e isto geralmente ocorre quando adultos deficientes entram na meia-idade (idem).A institucionalização ocorre frequentemente como consequência desta perda de apoio familiar ou social. Um estudo conduzido por Emerson et al (2001, cit. em Bigby, 2004) mostrou que a proporção de pessoas com deficiência intelectual que vivem na comunidade em relação àquelas que vivem em instalações de vida assistida muda de 70:30 na faixa etária de 20 a 24 anos para 30:70 na faixa etária acima de 55 anos. O objectivo deste documento é analisar tanto a procura de Centros de Vida Independente para adultos idosos com deficiência para toda a vida em Portugal, como a resposta dos decisores políticos para responder a esta procura. O princípio subjacente é que o aumento da procura é a consequência predominante deste envelhecimento das pessoas com deficiência ao longo da vida.
[Paper] ▼ Centers of independent living for people with lifelong disabilities in Portugal
Brandão, D., & Martín, I. (2012). Método de Montessori aplicado à demência: Revisão da literatura. Revista Gaúcha de Enfermagem, 33(2), 197-204.
O método de Montessori foi aplicado inicialmente às crianças, mas atualmente aplica-se a pessoas com demência. O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão sistemática da investigação sobre a eficácia desse método, utilizando a Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) com as palavras-chave demência e método de Montessori. Foram selecionados 10 estudos, onde se verificam melhorias significativas na participação e no envolvimento construtivo e diminuição dos afectos negativos e do envolvimento passivo. Não obstante, as revisões da literatura acerca desta intervenção não farmacológica em demência classificam esse método como fraco, em termos de eficácia. Essa aparente discrepância pode explicar-se porque o método de Montessori pode ter, de fato, uma influência pouco significativa em dimensões como a dos problemas comportamentais ou porque não existe investigação acerca desse método com elevados níveis de controle como são a presença de vários grupos de controle ou o duplo-cego
[Paper] ▼ Método de Montessori aplicado à demência: Revisão da literatura
Barbosa, C., & Martín, I. (2012). Ajudas externas à memória na intervenção em pessoas idosas com comprometimento mnésico. Psicologia: Reflexão e Crítica, 25(2), 320-329.
As estratégias de compensação são intervenções neuropsicológicas que reorganizam as funções psicológicas, incluindo as ajudas internas e externas e adaptações ambientais. As ajudas externas à memória atribuem importância a objectos externos ou ao ambiente, em prol de intervenções cognitivas ou comportamentais. O objectivo deste trabalho é analisar a eficácia e as condicionantes bio-psico-sociais inerentes à utilização das ajudas externas, por pessoas idosas com comprometimento mnésico. Procedeu-se à recolha bibliográfica de artigos científicos, maioritariamente em inglês, com critério de inclusão a intervenção em pessoas idosas, com comprometimento mnésico, e exclusão, jovens ou crianças e avaliação de outras estratégias de compensação. Os resultados sugerem que são os mecanismos compensatórios mais usados com a idade, diminuindo na demência. Devem inserir-se em sistemas de treino, ajustados às incapacidades mnésicas, potenciando a estimulação e manutenção da memória e independência.
[Paper] ▼ Ajudas externas à memória na intervenção em pessoas idosas com comprometimento mnésico
Gonçalves, D. C., Guedes J., Fonseca A. M., Pinto, F. C., Martín, I., Byrne, G. J., & Pachana, N. A. (2011). Attitudes, knowledge, and interest: Preparing university students to work in an aging world. International Psychogeriatrics, 23(2), 315–321.
ANTECEDENTES:Os objectivos subjacentes ao presente estudo foram (i) avaliar o conhecimento e as atitudes em relação ao envelhecimento numa amostra de estudantes universitários portugueses com vários graus de licenciatura em áreas da saúde e bem-estar, e (ii) analisar em que medida o conhecimento, as atitudes e outros factores estavam associados ao interesse em trabalhar com adultos mais velhos. MÉTODOS: O estudo foi transversal no desenho. A amostra foi composta por 460 estudantes de graduação portugueses matriculados em cursos de enfermagem, trabalho social e psicologia. Foram solicitados a preencher questionários e questionários, os quais foram analisados através de tabelas de contingência e análise de variância unidirecional para comparação intergrupal, sendo depois submetidos a análise de regressão logística multivariada. RESULTADOS: Diferenças significativas surgiram entre grupos sobre conhecimentos, atitudes em relação ao envelhecimento e interesse em trabalhar com idosos, tanto com estudantes de enfermagem como de trabalho social demonstrando atitudes mais positivas, conhecimentos e interesse em trabalhar com idosos, quando comparados com estudantes de psicologia. Uma análise de regressão indicou que atitudes, conhecimentos e contato formal prévio eram preditores significativos de interesse. CONCLUSÃO: O interesse em trabalhar com adultos mais velhos estava significativamente relacionado com atitudes positivas, mais conhecimento e contato formal prévio. Atitudes positivas em relação aos adultos mais velhos podem ser promovidas através da interacção com membros do corpo docente e especialistas, aquisição de conhecimentos sobre mudanças normativas com a idade, e contacto com adultos mais velhos saudáveis e deficientes.
[Paper] ▼ Attitudes, knowledge, and interest: Preparing university students to work in an aging world
Martín, I., Oliveira-de L., & Duarte, N. (2010). Análise da intensidade dos serviços de cuidado prestados aos utentes idosos do Serviço de Apoio Domiciliário. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 13(2), 245-254.
A intensidade dos cuidados prestados pelo Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) é um tema importante em diversos países. Em alguns casos, é considerada um critério de qualidade e a base de cálculo do pagamento do Serviço de Apoio Domiciliário. Este estudo tem como objectivos analisar quantitativamente a intensidade das tarefas de cuidado prestadas no Serviço de Apoio Domiciliário em Portugal, em termos de periodicidade e tempo despendido (em minutos), e fazer o cálculo dos valores de referência do consumo de tempo para cada tarefa de cuidado nas Actividades de Vida Diária (Básicas e Instrumentais). No total foram analisadas oito instituições promotoras do Serviço de Apoio Domiciliário, as quais se agruparam segundo o contexto territorial a que pertencem (rural/ urbano) e a capacidade de utentes que possuem (pequena/ grande dimensão). De cada instituição foram aleatoriamente seleccionados seis utilizadores, resultando em amostra final de 48 sujeitos. A recolha de dados foi realizada com o recurso ao Protocolo de Serviço de Apoio Domiciliário (ProSAD). Os resultados indicam que a intensidade é superior nos cuidados prestados em termos de Actividades Básicas de Vida Diária, mas os valores variam em função da presença/ausência de cuidador informal. Concluiu-se que a intensidade dos cuidados em Portugal é reduzida, sendo que os poucos serviços prestados incidem nas Actividades Básicas de Vida Diária. O tempo a ser utilizado por cada utente do Serviço de Apoio Domiciliário deve ter por base critérios objectivos, como o estado funcional do utente e a rede de suporte social.
Gonçalves, D., Guedes, J., Fonseca, A., & Martín, I. Psychometric properties of the Reminiscence Functions Scale for the Portuguese population: A preliminary report. International Journal of Aging and Human Development, 71(2), 153-166.
O objetivo do presente estudo foi avaliar as propriedades psicométricas de uma versão em português da Escala de Funções de Reminiscência. A amostra total foi composta por 628 participantes com idades entre 18 e 92 anos, divididos em três grupos de acordo com a sua idade (18-24 anos, n = 249; 26-54 anos, n = 174; 55 e mais velhos, n = 205). Os resultados indicaram uma solução de cinco fatores para a versão em português da Escala de Funções de Reminiscência, que representou 54% da variância com boa consistência interna (alfa médio = 0,86). As diferenças de idade e gênero surgiram em relação às funções de reminiscência. Estes resultados demonstram que, embora existam diferenças culturais significativas, as propriedades psicométricas da Escala de Funções de Reminiscência são adequadas para a população portuguesa
Barros, R., Martín, I., & Cabral-Pinto F. (2010). Investigação e prática em Psicologia Positiva. Psicologia: Ciência e Profissão, 30(2), 151-158.
Volvida uma década desde a emergência da Psicologia positiva, o presente artigo constitui uma reflexão e síntese desse movimento em expansão. Focámo-nos no seu objecto de estudo e nos aspectos metodológicos que têm caracterizado as investigações nesse domínio, sublinhando tanto as limitações encontradas como as potencialidades e as inovações bem-sucedidas. Procedemos à análise da aplicação prática da Psicologia positiva em múltiplos domínios de intervenção. Situando a Psicologia positiva no cenário científico mundial através da identificação de alguns grupos de trabalho em actividade, reflectimos sobre aspectos que projectam um possível futuro para esse movimento, pautado pela integração de complexidade.
[Paper] ▼ Investigação e prática em Psicologia Positiva
Fonseca, A., Gonçalves, D., & Martín, I. (2009). Changing attitudes towards ageing and the aged amongst psychology students. European Journal of Education 44(3), 455-466.
A sociedade está a envelhecer. Na Europa, o envelhecimento da população é um tema recorrente e discutido. O impacto do envelhecimento da população é variado e transversal em diferentes campos. O aumento do número de pessoas idosas implica um aumento dos níveis de dependência e, consequentemente, mais recursos sanitários, físicos e humanos. Também, o número de profissionais ligados directa ou indirectamente aos idosos aumenta de acordo com o aumento da população idosa. As oportunidades de desenvolvimento de carreiras profissionais aparecem progressivamente e o novo panorama demográfico exige tarefas e serviços inovadores, apelando à imaginação dos profissionais para responder às necessidades emergentes. Os estudantes de psicologia podem potencialmente desenvolver as suas carreiras profissionais junto dos idosos. A história da psicologia próxima aos idosos é ainda recente quando comparada com outras disciplinas, como o trabalho social ou a enfermagem. As propostas iniciais sobre o desenvolvimento humano, das quais Freud e Piaget são sem dúvida os representantes mais conhecidos, impuseram uma visão restritiva da estagnação do desenvolvimento após a adolescência. A partir de meados do século XX, porém, surgiram novas perspectivas sobre o potencial do desenvolvimento humano, tendo em vista diferentes fatores de promoção e adaptação ao processo de envelhecimento, reunidos sob a designação comum de psicologia do ciclo de vida. Actualmente, a psicologia do ciclo de vida é subscrita consensualmente como uma das formas preferidas de compreensão dos processos de envelhecimento, abrindo um vasto campo de investigação e actividade. O papel a ser desempenhado pelos investigadores e profissionais da psicologia está a aumentar progressivamente. Apesar da existência de um vasto campo de trabalho nesta área, o interesse dos estudantes de psicologia em trabalhar com os idosos é geralmente baixo. Na verdade, eles não manifestam um interesse espontâneo nem no campo da pesquisa nem na realização de tarefas específicas. Ao analisar a sua falta de interesse, a literatura internacional parece indicar a existência de três factores significativos: (1) as atitudes manifestadas perante a variável idade e um cenário hipotético de trabalho com os idosos; (2) os preconceitos e estereótipos associados aos processos de envelhecimento e aos idosos, bem como o desempenho de funções profissionais nesta esfera; e (3) as lacunas no conhecimento factual. É neste contexto que os autores analisam primeiro alguns conceitos gerais sobre atitudes, sugerindo depois alguns estudos que analisam este tema do ponto de vista específico do desenvolvimento de uma carreira profissional.
[Paper] ▼ Changing attitudes towards ageing and the aged amongst psychology students
Fonseca AM; Martin I.; & Paúl C. (2008). Life satisfaction and quality of life amongst elderly Portuguese living in the community. Portuguese Journal of Social Science, 7(2), p. 87-102.
O objetivo deste trabalho é estudar a diferença entre satisfação e qualidade de vida como medidas gerais de bem-estar entre pessoas idosas e como ambas as variáveis se relacionam de forma diferente com determinantes individuais, sociais, relacionais e instrumentais. Foi estudado um grupo de 234 idosos portugueses que vivem em suas próprias casas em áreas rurais e urbanas. Os resultados obtidos identificam um grupo de indivíduos com baixos níveis de escolaridade e com rendimentos reduzidos, o que parece influenciar a avaliação da qualidade de vida, mas não a satisfação de vida. A satisfação de vida, vista como uma dimensão psicológica, aparece como uma variável associada mais a características de personalidade e menos a variáveis externas, independentemente de serem físicas, sociais ou ambientais. A percepção da qualidade de vida parece estar claramente associada não só a variáveis sócio-demográficas, mas também a variáveis físicas e contextuais.
[Paper] ▼ Life satisfaction and quality of life amongst elderly Portuguese living in the community
Gonçalves, D.; Albuquerque, P.; & Martín, I. (2008). Reminiscência enquanto ferramenta de trabalho com idosos: Vantagens e limitações. Análise Psicológica, 12(1), p. 101-110.
O objectivo deste artigo é analisar a importância da reminiscência enquanto estratégia terapêutica junto de idosos. Explora-se o conceito de reminiscência tal como decorre no quotidiano e analisa-se o seu surgimento como estratégia de trabalho com idosos, considerando os seus principais âmbitos de intervenção, desde moldes preventivos, como a adaptação à institucionalização, até níveis remediativos, como a estimulação do funcionamento cognitivo em quadros demenciais. Por fim, listam-se aquelas que se consideram ser as principais limitações inerentes à Terapia de Reminiscência no trabalho com idosos, nomeadamente a ausência de modelos estruturados de intervenção e as lacunas referentes a estratégias intencionais de avaliação de eficácia dos mesmos. Apresentam-se algumas estratégias promotoras da eficácia da Terapia de Reminiscência.
[Paper] ▼ Reminiscência enquanto ferramenta de trabalho com idosos: Vantagens e limitações
Gonçalves D.; Fonseca A.; Guedes, J.; Azevedo, M.J.; & Martín, I. (2008). A adesão de alunos universitários a carreiras profissionais no âmbito do envelhecimento. Psicologia, Educação e Cultura, 7(1), p. 113-126.
Constitui-se como uma realidade a falta de predisposição para o desenvolvimento de carreiras profissionais junto da população idosa nos estudantes universitários. Esta pode estar associada com preconceitos sobre as carreiras profissionais, assentes na ausência de desafios, oportunidades de aprendizagem ou valorização pessoal. É feita uma revisão de literatura sobre os principais estudos nesta área. São examinadas algumas variáveis que podem estar implicadas no interesse em desenvolver carreiras profissionais com pessoas idosas (género, contacto prévio com pessoas idosas e área de formação do aluno). São discutidas as implicações para a prática educativa universitária, defendendo a inserção de mais conteúdos sobre o envelhecimento nos programas curriculares e de promoção de oportunidades de contacto directo e supervisionado com pessoas idosas.
[Paper] ▼ A adesão de alunos universitários a carreiras profissionais no âmbito do envelhecimento
Coelho C.; Palha A.; & Martín I. (2007). Um programa de economia de fichas aplicado a doentes psiquiátricos crónicos com deterioração cognitiva. Psicologia USP, 18(4), p. 103-111.
Este artigo descreve uma intervenção com economia de fichas numa unidade psiquiátrica de internamentos de longo curso. No documento, referimos detalhadamente sua elaboração e adaptação a 10 sujeitos com múltiplos diagnósticos. A avaliação geral dos participantes da amostra evidencia resultados positivos no aumento de comportamentos adequados e diminuição de comportamentos desadequados. Essa intervenção foi particularmente eficaz na melhoria do comportamento facial e verbal dos participantes. Obtivemos ganhos estatisticamente significativos na redução de comportamentos bizarros, apesar de os índices de deterioração cognitiva serem elevados na maioria dos doentes. Tendo sido a maioria desses estudos implementados já há mais de 40 anos, julgamos importante a comparação de novos estudos com os prévios, dadas as mudanças que se efectuaram entretanto nos recintos hospitalares, bem como nas terapias farmacológicas.
Gonçalves, D.; & Martín, I. (2007). Intervenção na depressão geriátrica através da Reminiscência. Psicologia Argumento, 12(51), p. 371-384.
Actualmente, a depressão é a problemática em termos de saúde mental com maior prevalência entre as pessoas idosas. Considerando a evolução verificada nas últimas décadas, as intervenções farmacológicas e psicoterapêuticas, como a cognitivo-comportamental, mostraram ser instrumentos eficazes de tratamento. Não obstante, outras estratégias, consideradas como não-tradicionais, devem também ser consideradas como estratégias válidas de intervenção na depressão das pessoas idosas. Assim, têm despertado um assinalado interesse, em parte por não terem as limitações das intervenções farmacológicas, como os efeitos secundários, e cognitivo-comportamentais, como o elevado grau de exigência cognitiva. A mais conhecida deste conjunto de estratégias é a terapia da reminiscência. O propósito deste artigo é analisar a reminiscência enquanto estratégia de intervenção junto de idosos com sintomatologia depressiva por meio duma revisão da literatura acerca deste tópico tanto em termos de estudos de sínteses, nomeadamente a meta-análise, e estudos empíricos desenvolvidos nos últimos dez anos. A terapia da reminiscência é apresentada enquanto instrumento terapêutico e avaliada a sua eficácia enquanto estratégia de intervenção precoce na sintomatologia depressiva de idosos, assim como a sua função na capacidade que tem de atribuição de significado de vida e preparação para a morte. Como conclusão, são destacadas algumas linhas de investigação a realizar neste âmbito
[Paper] ▼ Intervenção na depressão geriátrica através da Reminiscência
Gonçalves D.; Martín, I.; Guedes, J.; Pinto, J.C.; & Fonseca, A.M. (2006). Promoção da qualidade de vida dos idosos portugueses através da continuidade de tarefas produtivas. Psicologia, Saúde & Doenças, 7(1), p. 137-143.
O actual panorama demográfico e as suas consequências no sistema social, desde o âmbito das relações familiares até ao funcionamento das estruturas macro, como a prestação de cuidados de saúde, obrigam à reconsideração do papel atribuído aos idosos no contexto português. Promover a qualidade de vida numa etapa de vida em que o declínio físico é incontornável, implica considerar critérios multidimensionais, como a manutenção da rede social e de actividades significativas. A perspectiva do envelhecimento produtivo enfatiza em simultâneo os contributos prestados pelos idosos à sociedade, através dos bens que produzem, e o bem-estar e qualidade de vida derivados do processo (Kaye, Butter, & Webster, 2003). Contudo, verifica-se ainda em Portugal ausência de planificação no sentido de implementar estratégias que direccionem e promovam a utilização dos recursos aportados pelos idosos, panorama que urge alterar.
[Paper] ▼ Promoção da qualidade de vida dos idosos portugueses através da continuidade de tarefas produtivas
Paúl C.; Fonseca A; & Martín I.; & Amado J. (2003). Psychosocial profile of rural and urban elders in Portugal. European Psychologist, 8(3), p. 160-167.
No âmbito do paradigma da ecologia do envelhecimento, estudamos dois grupos diferentes de idosos independentes que vivem em ambientes rurais versus urbanos portugueses. Os principais objectivos eram: (1) desenvolver conhecimentos sobre o envelhecimento em diferentes contextos; (2) analisar as diferenças de comportamento autónomo, relações sociais, satisfação psicológica (por exemplo, moral), e auto-percepção da saúde geral e qualidade de vida entre os residentes rurais e urbanos; (3) contribuir para o desenho de políticas para os idosos. Fizemos 1,5h de entrevistas domiciliares com 234 idosos (117 rurais e 117 urbanos) para coletar dados sociodemográficos e acessar a capacidade de realizar atividades instrumentais da vida diária (Escala IADL) e satisfação de vida (Escala de Moral de Filadélfia). Embora todos os sujeitos tenham sido em certa medida privados, os resultados mostram que as duas comunidades são diferentes em algumas características sócio-demográficas como o nível de educação e a situação financeira (favorecendo os idosos urbanos), e no seu nível de autonomia (maior nos idosos rurais); também diferem na sua rede social (maior para os idosos rurais), sentimento de ansiedade (menor nos idosos rurais), e atitudes em relação ao seu próprio envelhecimento (mais positivas nos idosos rurais). Ambas as comunidades têm um sentimento semelhante de solidão e uma percepção algo negativa da saúde e da qualidade de vida. Todos os idosos consideram o envelhecimento no local como muito importante e requerem mais serviços baseados na comunidade.
[Paper] ▼Psychosocial profile of rural and urban elders in Portugal
Martín I.; Paúl C.; & Roncon, J. (2000). Estudo de adaptação e validação da Escala de Avaliação de Cuidado Informal. Psicologia, Saúde e Doenças, 1(1), p. 3-9.
Diferentes escalas têm sido desenvolvidas com o objectivo de avaliaras consequências a nível psicológico do papel de cuidador informal de pessoas funcionalmente dependentes. Este trabalho trata da adaptação de uma dessas escalas, a Escala de Avaliação de Cuidado Informal (Caregiving Appraisal, Lawton et al., 1989) à população portuguesa. A escala foi administrada a 130cuidadores informais, primários, de idosos com diferentes graus de disfuncionalidade. Esta população era caracterizada do ponto de vista sócio-demográfico por uma preponderância de mulheres (93,1%) e filhos/as (50,8%). As características psicométricas da escala respeitam a estrutura original com três subescalas: (i)sobrecarga subjectiva, (ii) satisfação do cuidador e (iii) impacto do cuidado. Os índices de fidelidade mostram pontuações elevados excepto na subescala de cansaço subjectivo. Implicações para a investigações sobre o impacto no cuidado informal são discutidas.
[Paper] ▼ Estudo de adaptação e validação da Escala de Avaliação de Cuidado Informal
Paúl C.; Martín I.; Silva, MR; Silva M.; Coutinho P.; & Sequeiros J. (1999). Living with Machado-Joseph disease in a small rural community of the Tagus valley. Community Genetics, 2, p. 190-195.
OBJETIVOS: No contexto do nosso programa nacional de testes preditivos para a doença Machado-Joseph (MJD), temos estudado em uma pequena comunidade rural (1) discursos sobre a doença por indivíduos em risco e pacientes, e (2) como indivíduos em risco e pacientes planejam lidar com a doença familiar. MÉTODOS: Utilizamos métodos qualitativos, começando com uma entrevista em grupo de indivíduos em risco, seguida por entrevistas em profundidade (cerca de 1 hora) de indivíduos em risco e afetados, em suas casas. Estas últimas entrevistas foram submetidas a uma análise de conteúdo. RESULTADOS: A coexistência de dois discursos contraditórios sobre a DMJ (um científico e um popular) foi encontrada consistentemente entre todos os indivíduos. A metáfora principal foi a do ‘bêbado’. O conhecimento sobre um diagnóstico preciso de sua doença produziu alívio e esperança, pois forneceu evidências de que os indivíduos afetados não eram bêbados. CONCLUSÕES: A compreensão das crenças sobre a doença e a sua representação social é essencial no planeamento de um aconselhamento genético e psicológico eficaz.
[Paper] ▼ Living with Machado-Joseph disease in a small rural community of the Tagus valley
Artigos não indexados em bases de dados
Martin, I., & Letra, M. (2012). Evolução das respostas sociais em Portugal 2006-2010. Rediteia, 45, 45-51.
[Paper] ▼Evolução das respostas sociais em Portugal 2006-2010
Martín, I. & Lopes, E. (2008) Políticas sociais gerontológicas. Rediteia, 41, 44-46.
[Paper] ▼Políticas sociais gerontológicas
Martín, I. & Gonçalves, D. (2006). Trabalho sénior. Dirigir, 94, 30-37.
[Paper] ▼ Trabalho sénior
Martín, I, Gonçalves, D. & Paúl. C. (2006). Voluntariado hospitalar. Cidade Solidária, Voluntários em Hospital, Cidade Solidária, 16, 90-93.
[Paper] ▼Indisponível
Martín, I & Paúl, C. (2002). Gestão de programas de voluntariado. Cidade Solidária, 7, 30-35.
[Paper] ▼ Indisponível
Actas de Eventos Científicos
Brandão, D., & Martín, I. (2013). Effects of a psychoeducational intervention program in dementia caregiver´s burden: The caring for the caregiver project. Actas do 1st World Congress of Children and Youth Health Behaviors / 4th National Congress on Health Education, Viseu, Portugal. p. 171.
[Paper] ▼ Indisponível
Arvins, S., Fonseca, C., Queirós, A., & Martín, I. (2013). Sustentabilidade em IPSS. Actas do V Congresso Português de Avaliação e Intervenção em Gerontologia Social, Porto, Portugal: Unidade de Investigação e Formação sobre Adultos e Idosos [retirado de http://actasdegerontologia.pt/index.php/Gerontologia/article/view/52/37]
[Paper] ▼Indisponível
Caravau, H., Barbosa, C., Brandão, D., Ribeiro, O., & Martin, I. (2013). Custos económicos de um programa psicoeducativo. Actas do V Congresso Português de Avaliação e Intervenção em Gerontologia Social, Porto, Portugal: Unidade de Investigação e Formação sobre Adultos e Idosos [retirado de http://actasdegerontologia.pt/index.php/Gerontologia/article/view/39/28]
[Paper] ▼Indisponível
Duarte, M., Paúl, C., & Martín, I. (2013). Study of phenotypic frailty and health indicators in old people. Actas do 1st World Congress of Children and Youth Health Behaviors / 4th National Congress on Health Education, Viseu, Portugal. p. 174.
[Paper] ▼Indisponível
Ribeiro, O., Martín, I., Brandão, D., & Paúl, C. (2013). Partnering primary health care with social services: The “caring for the caregiver project”. Actas do 1st World Congress of Children and Youth Health Behaviors / 4th National Congress on Health Education, Viseu, Portugal. p. 187.
[Paper] ▼Indisponível
Brandão, D., & Martín, I. (2013). Effects of a psychoeducational intervention program in dementia caregiver´s burden: The caring for the caregiver project. Actas do 1st World Congress of Children and Youth Health Behaviors / 4th National Congress on Health Education, Viseu, Portugal. p. 171.
[Paper] ▼Indisponível
Brandão, D., Santinha, G., & Martín, I. (2012). Estimação da prevalência de carência habitacional grave entre a população idosa em Portugal: Revisão da literatura. Actas da 1ª Conferência de Planeamento Regional e Urbano & 11º Workshop da APDR: Território, Mercado Imobiliário e a Habitação Aveiro.
Campos, S., & Martín, I. (2012). A Escala Habitacional de Matosinhos. Actas da 1ª Conferência de Planeamento Regional e Urbano & 11º Workshop da APDR: Território, Mercado Imobiliário e a Habitação Aveiro, Portugal.
Martín , I., Rito, S., & Brandão, D. (2012). Categorias alternativas de alojamentos para pessoas idosas. Actas da 1ª Conferência de Planeamento Regional e Urbano & 11º Workshop da APDR: Território, Mercado Imobiliário e a Habitação, Aveiro, Portugal.
Rito, S., & Martín, I. (2012). Situação habitacional das pessoas idosas da Baixa Pombalina. Actas da 1ª Conferência de Planeamento Regional e Urbano & 11º Workshop da APDR: Território, Mercado Imobiliário e a Habitação, Aveiro, Portugal.
Fonseca, AM. Paul, C, Martín, I. & Amado, J. (2004). Condição psicológica de idosos rurais numa aldeia do interior de Portugal: Um estudo de caso. II Congresso de Estudos Rurais, Angra do Heroísmo, Setembro, Terceira – Açores. 259-268.
[Paper] ▼ Indisponível
DOCUMENTOS TÉCNICOS
Brandão, D., Martin, I., Pinto, M., & Ribeiro, O. (2010). Serviços de Descanso ao Cuidador: Soluções de Internamento Temporário. Porto: UnIFai.
[Documento Técnico] ▼ Serviços de Descanso ao Cuidador: Soluções de Internamento Temporário
Moreira, A. G., Silva, C. S.-d., Almeida, P. R., & Martín, I. (2010). Estimativa de utilização e custos do cuidado ambulatório privado de enfermagem. Porto: UnIFai.
O presente projecto foi realizado na Associação de Socorros Mútuos Nossa Senhora da Esperança (ANSE), localizada em Sandim, Vila Nova de Gaia. Esta associação tem como missão dar resposta às necessidades sentidas pelos utentes na área da saúde e na assistência social, prosseguindo ainda, fins de protecção social e de promoção da qualidade de vida, através da organização e gestão de equipamentos e serviços de apoio social, moral, intelectual, cultural e físico dos utentes e suas famílias.
[Documento Técnico] ▼ Estimativa de utilização e custos do cuidado ambulatório privado de enfermagem
Martín, I., Duarte, M., Povoa, V., & Duarte, N. (2009). Perfil de necessidades e qualidade de vida das pessoas em processo de envelhecimento do Concelho de Guimarães. Porto: UnIFai.
[Documento Técnico] ▼ Perfil de necessidades e qualidade de vida das pessoas em processo de envelhecimento do Concelho de Guimarães
[Documento Técnico Externo] ▼ Perfil de necessidades e qualidade de vida das pessoas em processo de envelhecimento do Concelho de Guimarães
Martin, I., Barbosa, C., Joaquim Alvarelhão, J., & Coelho M., (2008). Plano Estratégico para a Terceira Idade do Conselho de Santa Maria da Feira 2008-2011. Porto: UnIFai.
[Documento Técnico] ▼ Plano Estratégico para a Terceira Idade do Conselho de Santa Maria da Feira 2008-2011
[Documento Técnico Externo] ▼ Plano Estratégico para a Terceira Idade do Conselho de Santa Maria da Feira 2008-2011
Martin, I., Neves, R.B., Pires, C., & Portugal, J. (2007). Estatísticas de Equipamentos Sociais de Apoio à Terceira Idade em Portugal _ 2006. Porto: UnIFai.
[Documento Técnico] ▼ Estatísticas de Equipamentos Sociais de Apoio à Terceira Idade em Portugal _ 2006
Martín I.; Castro P.C.; Duarte M.; Almeida, E.; Pinto, J.C; Mendes, S.; Mourão L.; & Correia A.C. Rastreio de Necessidades de Atenção Rápida -75 [RNAR-75]. Porto. Autor.
Protocoloco de avaliação multidimensional para maiores de 75 anos com objectivos de investigação.
[Documento Técnico] ▼ Rastreio de Necessidades de Atenção Rápida -75 [RNAR-75]
Barbosa, C, Pinto, J., Alvarelhão, J., Cortez, A., Lopes, F.,& Martín, I. (2007). Registros de Actuação de Auxiliares de Acção Directa em Equipamentos Gerontologicos. Porto: UnIFai.
Estes registos constituem ainda um dos procedimentos a implementar de forma a obter a certificação de qualidade das instituições, segundo a norma ISO 9001. Considera-se que os registos de procedimentos são uma mais valia, pois permitem uma maior eficiência na gestão e controlo de custos (material e recursos humanos) e um controlo de qualidade dos serviços prestados. As vantagens desta metodologia de trabalho são (i) formalização de procedimentos e desenvolvimento de técnicas de trabalho eficazes; (ii) evita a variabilidade da prática profissional; (iii) fomenta a comunicação entre os diversos profissionais; (iv) permite a criação de documentos que possibilitam um seguimento e adequação dos cuidados prestados ao idoso; (v) fomenta o trabalho interdisciplinar; (vi) diminui a redundância da informação (homogeneidade da informação e dasanotações de cada profissional);(vii) maior legibilidade e disponibilidade da informação; (viii) melhoria da partilha de informação entre serviços e profissionais – maior multidisciplinariedade; (ix) aumento da disseminação da informação importante para determinado profissional; (x) melhoria no apoio à tomada de decisão; (xi) identificação de oportunidades e ameaças do plano de atenção; (xii) melhoria do planeamento e gestão estratégica; (xiii) desenvolvimento de processos de cuidados constantes ao utente (avaliação inicial aquando do ingresso do utente; análise e avaliação das suas necessidades; estabelecimento de um plano de atenção individualizado; planificação de actividades específicas para os diferentes profissionais, (re) avaliações periódicas da evolução do individuo); (xiv) todos os dados e informações sobre determinada acção ficam registados e documentados, levando assim a maior responsabilização do profissional; maior conhecimento das acções efectuadas; à normalização dos registos de dados.
[Documento Técnico] ▼Registros de Actuação de Auxiliares de Acção Directa em Equipamentos Gerontologicos