ATIVIDADES PARA IDOSOS | Publicações
2012
Brandão, D., & Martín, I. (2012). Método de Montessori aplicado à demência: Revisão da literatura. Revista Gaúcha de Enfermagem, 33(2), 197-204.
Resumo. O método de Montessori foi aplicado inicialmente às crianças, mas atualmente aplica-se a pessoas com demência. O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão sistemática da investigação sobre a eficácia desse método, utilizando a Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) com as palavras-chave demência e método de Montessori. Foram selecionados 10 estudos, onde se verificam melhorias significativas na participação e no envolvimento construtivo e diminuição dos afectos negativos e do envolvimento passivo. Não obstante, as revisões da literatura acerca desta intervenção não farmacológica em demência classificam esse método como fraco, em termos de eficácia. Essa aparente discrepância pode explicar-se porque o método de Montessori pode ter, de fato, uma influência pouco significativa em dimensões como a dos problemas comportamentais ou porque não existe investigação acerca desse método com elevados níveis de controle como são a presença de vários grupos de controle ou o duplo-cego.
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2009
Tavares, A., Brandão, D., Martín, I., Mouro, I., & Nunes, S. (2009). Manual Terapêutico do Método de Montessori para pessoas com Demência. Porto: Unidade de Investigação sobre Adultos e Idosos. (ISBN: 978-989-97246-0-0)
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2008
Gonçalves, D., Albuquerque, P., & Martín, I. (2008). Reminiscência enquanto ferramenta de trabalho com idosos: Vantagens e limitações. Análise Psicológica, 12(1), 101-110.
Resumo. O objectivo deste artigo é analisar a importância da reminiscência enquanto estratégia terapêutica junto de idosos. Explora-se o conceito de reminiscência tal como decorre no quotidiano e analisa-se o seu surgimento como estratégia de trabalho com idosos, considerando os seus principais âmbitos de intervenção, desde moldes preventivos, como a adaptação à institucionalização, até níveis remediativos, como a estimulação do funcionamento cognitivo em quadros demenciais. Por fim, listam-se aquelas que se consideram ser as principais limitações inerentes à Terapia de Reminiscência no trabalho com idosos, nomeadamente a ausência de modelos estruturados de intervenção e as lacunas referentes a estratégias intencionais de avaliação de eficácia dos mesmos. Apresentam- se algumas estratégias promotoras da eficácia da Terapia de Reminiscência.
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Gonçalves, D. & Martín, I. (2007). Intervenção na depressão geriátrica através da Reminiscência. Psicologia Argumento. 12(51), 371-384.
Resumo. Actualmente, a depressão é a problemática em termos de saúde mental com maior prevalência entre as pessoas idosas. Considerando a evolução verificada nas últimas décadas, as intervenções farmacológicas e psicoterapêuticas, como a cognitivo-comportamental, mostraram ser instrumentos eficazes de tratamento. Não obstante, outras estratégias, consideradas como não-tradicionais, devem também ser consideradas como estratégias válidas de intervenção na depressão das pessoas idosas. Assim, têm despertado um assinalado interesse, em parte por não terem as limitações das intervenções farmacológicas, como os efeitos secundários, e cognitivo-comportamentais, como o elevado grau de exigência cognitiva. A mais conhecida deste conjunto de estratégias é a terapia da reminiscência. O propósito deste artigo é analisar a reminiscência enquanto estratégia de intervenção junto de idosos com sintomatologia depressiva por meio duma revisão da literatura acerca deste tópico tanto em termos de estudos de sínteses, nomeadamente a meta-análise, e estudos empíricos desenvolvidos nos últimos dez anos. A terapia da reminiscência é apresentada enquanto instrumento terapêutico e avaliada a sua eficácia enquanto estratégia de intervenção precoce na sintomatologia depressiva de idosos, assim como a sua função na capacidade que tem de atribuição de significado de vida e preparação para a morte. Como conclusão, são destacadas algumas linhas de investigação a realizar neste âmbito.
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2007
Coelho, C.; Palha, A.; & Martín, I. (2007). Um programa de economia de fichas aplicado a doentes psiquiátricos crónicos com deterioração cognitiva. Psicologia USP, 18(4), p. 103-111.
Resumo. Este artigo descreve uma intervenção com economia de fichas numa unidade psiquiátrica de internamentos de longo curso. No documento, referimos detalhadamente sua elaboração e adaptação a 10 sujeitos com múltiplos diagnósticos. A avaliação geral dos participantes da amostra evidencia resultados positivos no aumento de comportamentos adequados e diminuição de comportamentos desadequados. Essa intervenção foi particularmente eficaz na melhoria do comportamento facial e verbal dos participantes. Obtivemos ganhos estatisticamente significativos na redução de comportamentos bizarros, apesar de os índices de deterioração cognitiva serem elevados na maioria dos doentes. Tendo sido a maioria desses estudos implementados já há mais de 40 anos, julgamos importante a comparação de novos estudos com os prévios, dadas as mudanças que se efectuaram entretanto nos recintos hospitalares, bem como nas terapias farmacológicas.
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