Avaliação Multidimensional do Idoso | Publicaçãoes
2013
Graça, M., Alvarelhão, J., Oliveira, A., Almeida, R., & Martín, I. (2013). Relação entre percepção de carga e risco de manuseio em idosos dependentes. Psicologia, Saúde e Doenças, 14(1), 53-63.
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Morão, L., Martín , I., & Brandão, D. (2013). Rastreio do Risco Social: A escala de Avaliação Socio-familiar de Gijon. Investigação em Trabalho social, 2, 59-80.
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Martín, I., Ribeiro, O., Almeida, R., & Santos, A. (2013). Caídas y temor a caer en los mayores de setenta y cinco años. Gerokomos, 24(4) 158-163.
Resumo. Las caídas en la población anciana son reconocidas como un problema de Salud Pública y el temor a caer ha sido un aspecto particularmente estudiado en la reciente literatura científica. Este artículo analiza la relación entre el historial de las caídas y el temor a caer en personas muy ancianas, y su relación con variables sociodemográficas y con indicadores de riesgo geriátrico vía aplicación de un instrumento de triaje a una muestra no aleatoria de 240 residentes en la comunidad con más de 75 años. En esta muestra observamos elevado predominio de accidentes con caídas (40,4 %) y temor a caer (63,3 %). La edad, el género, el comprometimiento funcional y cognitivo, la depresión y la carencia de soporte sociofamiliar fueron algunas de las asociaciones con el temor a caer estadísticamente más significativas. Estos resultados reafirman la importancia del desarrollo de instrumentos de triaje rápido que faciliten el reconocimiento inmediato de grupos de riesgo, principalmente en ancianos cuyo temor a caer es injustificado teniendo en cuenta el riesgo real fisiológico de caída y/o un accidente anterior.
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Martín, I., Duarte, N., Gonçalves, E., Cabral, S., & Silva, C. (2013) Capacidade para o trabalho de bombeiros. Universitas: Ciências da Saúde (no prelo).
Resumo. Este estudo analisa a influência da idade e das doenças na capacidade para o trabalho numa amostra constituída por um total de 80 bombeiros, com idades compreendidas entre os 16 aos 57 anos, de 4 corporações do distrito do Porto e de Aveiro (Portugal). O instrumento utilizado foi o Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT), e de acordo com a classificação do ICT, com base nos valores internacionalmente padronizados, 1.3% apresentam um ICT baixo, 10% um ICT moderado, 52.5% um ICT bom e 36.3% um ICT óptimo. Tanto a idade como as outras variáveis sócio-demográficas não evidenciaram uma relação significativa com o valor de ICT. As doenças diagnosticadas e de opinião própria mais referidas pelos bombeiros foram as resultantes de acidentes, e as lesões músculo-esqueléticas. Os resultados obtidos poderão estar relacionados com a homogeneidade da amostra em termos de juventude e exigência da profissão de bombeiro que pode levar a dinâmicas de autosseleção.
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VERA MAFALDA GOMES DUARTE. Fragilidade nas pessoas idosas. Doutoramento em Geriatria e Gerontologia no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (em protocolo com a Universidade de Aveiro).
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2011
RITA MANUELA DE ALMEIDA BARROS. Tese subordinada ao título A educación de adultos en Portugal: Concretizaciones y potencialidades. Teses em Ciências da Educação da Universidade de Santiago de Compostela.
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2010
VANESSA OLIVEIRA PÓVOA. Escala de qualidade de vida para utentes de lar de idosos. Mestrado em Gerontologia da Universidade de Aveiro.
Resumo. Objectivos: Desde a década de noventa que a qualidade de vida tem vindo a ter uma importância acrescida na pesquisa científica e na prática clínica, incluindo equipamentos gerontológicos como são os Lares de Idosos. Esta importância deve-se não só à avaliação da prestação dos cuidados, mas também da qualidade de vida dos seus utentes. Os objectivos gerais deste estudo consistem em iniciar a validação da Escala de Qualidade de Vida para Utentes de Lar de Idosos para o contexto português e tornar possível a utilização desta escala como um instrumento de gestão dos Lares de Idosos. Metodologia: Foi traduzida a escala Quality of Life Scales for Nursing Home Residents de Rosalie Kane para a língua portuguesa. Foi aplicado um questionário a uma amostra constituída por 43 participantes com idades compreendidas entre os 47 e os 94 anos de idade residentes em Lar de Idosos da região Centro de Portugal Continental. O questionário incluía a recolha de dados relativas à situação sócio-demográfica, avaliação da satisfação com a vida, capacidades funcionais e mentais, síndromes geriátricos e qualidade de vida. Resultados: através da análise de homogeneidade de itens foram suprimidos da escala onze itens e duas subescalas. A análise de fiabilidade global e desagregada por estado cognitivo de cada sub-escala evidencia boas propriedades psicométricas (alfa de Chronbach entre 0,602 e 0,839), mesmo em participantes com alguma deterioração cognitiva (alfa de Cronbach entre 0,539 e 0,879). A análise da validade convergente das sub-escalas relativamente à Escala de Satisfação com a Vida e à Escala de Depressão Geriátrica mostram que as correlações são significativas para a maioria das sub-escalas, sendo evidente que não fazem parte do mesmo constructo. A análise da validade divergente permite verificar que os domínios estão correlacionados, mas são independentes entre si. Conclusões: O instrumento traduzido, Escala de Qualidade de Vida para Utentes de Lar de Idosos é adequado à população em estudo, mesmo com alguma deterioração cognitiva, tendo potencial para ser utilizado como um instrumento de gestão dos lares, nomeadamente pela norma ISO 9001.
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Gonçalves, D., Guedes, J., Fonseca, A., & Martín, I. Psychometric properties of the Reminiscence Functions Scale for the Portuguese population: A preliminary report. International Journal of Aging and Human Development, 71(2), 153-166
Abstract. The aim of the present study was to assess the psychometric properties of a version in Portuguese of the Reminiscence Functions Scale. Total sample was composed of 628 participants aged between 18 and 92 years, divided into three groups according to their age (18-24 years, n = 249; 26-54 years, n = 174; 55 and older, n = 205). Results indicated a five-factor solution for the Portuguese version of the Reminiscence Functions Scale, which accounted for 54% of the variance with good internal consistency (mean alpha = 0.86). Age and gender differences emerged regarding reminiscence functions. These results demonstrate that, while significant cultural differences exist, the psychometric properties of the Reminiscence Functions Scale are adequate for the Portuguese population
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2008
JOSE PINTO (2008). Validade do índice de massa corporal auto-relatado em pessoas idosas. (Master dissertation).
Resumo. O rastreio tem evoluído ao longo do tempo como uma forma de prevenção e monitorização das populações de risco, nomeadamente em pessoas idosas, que são considerados um grupo de risco em exponencial crescimento. Esta preocupação tem levado à criação de protocolos de rastreio orientados para a detecção de problemas associados ao envelhecimento, inclusive problemas nutricionais. O Índice de Massa Corporal (IMC) é um dos instrumentos disponíveis para esse rastreio. O objectivo deste estudo é analisar a validade do IMC obtido através do auto-relato de peso e altura, em idosos e explorar os factores que influenciam a incorrecta classificação nas classes de IMC. Numa amostra não probabilística por quotas foi realizada a análise dos valores autorelatados de peso, altura e IMC. Integrados no protocolo de rastreio RNAR_75, foram avaliados 240 participantes (120 em contexto de cuidados de saúde primários e 120 em contexto de serviços comunitários) com idades compreendidas entre 75 e 94 anos. Foram respeitados os direitos de confidencialidade e auto-determinação dos participantes. O tempo médio de preenchimento do protocolo de rastreio foi de 20-25 minutos. A taxa de resposta de peso e altura auto-relatado foi 72,1%, 53,8%, respectivamente, e a do IMC obtido com estes valores foi de 49,6%. O tempo médio de resposta às duas questões foi de 1 minuto. A falta de resposta apresentou uma relação significativa com contexto, género, idade, estado civil, escolaridade, índice de Katz, escala de Lawton e Brody, depressão e estado cognitivo. O coeficiente de correlação R Pearson entre valores auto-relatados a avaliados foi superior a 0,90 no peso e IMC e de 0,80 na altura. Foi encontrada uma subestimação significativa do peso (-1,23 kg) e IMC (-1,04 kg/m2) auto-relatado, no entanto, a diferença entre valores de peso auto-relatados e avaliados não foi significativa nos homens e nos muito idosos (> 85 anos). Observou-se uma sobrestimação significativa da altura (1,77 cm) auto-relatada, embora esta diferença não tenha sido significativa nos muito idosos. Obteve-se uma sensibilidade, especificidade de 85,7% e 100%, respectivamente, do IMC auto-relatado para detectar baixo peso. Para detectar excesso de peso/obesidade a sensibilidade, especificidade foi de 77,4%, 98,2%, respectivamente. A incorrecta classificação nas classes de IMC revelou estar associado à comorbilidade severa. O auto-relato de peso e altura em idosos é uma forma eficiente de obter dados sobre IMC nesta amostra, embora com limitações, uma vez que a subestimação de peso e sobrestimação de altura causam desvios na classificação dentro das classes de IMC. Outra limitação é capacidade dos idosos para auto-relatar peso, particularmente a altura, o que inviabiliza a utilização do IMC auto-relatado como método único de rastreio nutricional, num protocolo de rastreio multidimensional para pessoas idosos.
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Mendes, S. (2008). Avaliação do risco de dependência funcional em pessoas idosa (Master dissertation).
Resumo. A avaliação funcional representa uma maneira de avaliar se uma pessoa é ou não capaz de, independentemente, desempenhar as actividades necessárias para cuidar de si mesma. O objectivo deste trabalho é estudar o comportamento de duas Escalas de Actividade de Vida Diária (básica e instrumental), assim como analisar determinadas propriedades psicométricas no sentido de comprovar a pertinência das mesmas num questionário mais extenso – RNAR_75. Amostra: Foi realizada uma amostragem não-aleatória por cotas, em contexto rural, a 240 pessoas com idade compreendida entre os 75 e os 94 anos, utilizadores de cuidados de saúde primários (n=120) e de serviços comunitários (n=120). Instrumento: A Escala de Actividades de Vida Diária (AVD) de Katz e a Escala de Actividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD) de Lawton & Brody, inseridas num questionário multidimensional – RNAR_75 – avaliaram a funcionalidade de pessoas idosas. Procedimentos: O tempo médio de aplicação do questionário de rastreio RNAR_75, foi de 20-25minutos, sendo que destes 10 minutos são para a avaliação funcional. Foram garantidos os direitos de sigilo, confidencialidade e consentimento informados aos participantes do estudo. Resultados: As Escalas de Actividades de Vida Diária de Katz e a Escala de Actividades Instrumentais de Vida Diária de Lawton & Brody obtiveram boa consistência interna, com um alpha de Cronbach de 0.80 e de 0.86, respectivamente. Para a variável Escala de AVD são estatisticamente significativos o contexto [OR=30.85 (95% I.C. 9.28-102.56)], idade [OR= 0.38 (95% I.C. 0.20-0.71)], escolaridade [OR=10.10 (95% I.C. 3.51-29.09)], depressão [OR=0.41 (95% I.C. 0.19-0.91)], e estado mental dicotomizado em alterações ligeiras ou ausentes e alterações severas [OR=0.11 (95% I.C. 0.04- 0.35)], e sem alterações e alterações severas ou ligeiras [OR=0.10 (95% I.C. 0.04-0.23)]. Para a variável Escala de AIVD são estatisticamente significativos, o contexto [OR=15.47 (95% I.C. 6.94-34.50)], escolaridade [OR=3.05 (95% I.C. 1.72-5.44)], depressão [OR=0.42 (95% I.C. 0.23-0.76)], estado mental, na dicotomização sem alterações e alterações severas e ligeiras [OR=0.26 (95% I.C. 0.15-0.48)], distúrbios auditivos [OR=1.83 (95% I.C. 1.01-3.31)] e visuais [OR=2.35 (95% I.C. 1.30-4.27)]. Conclusão: O estudo da Escala de AVD de Katz e da Escala de AIVD de Lawton & Brody revela que ambas são fiáveis, podendo constituir uma estratégia de avaliação da capacidade funcional das pessoas idosas no questionário RNAR_75.
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Morão, L. (2008). Aplicação da Escala de Gijón em rastreio de risco social (Master dissertation).
Resumo. Objectivo: O presente estudo pretende analisar a validade da aplicação da Escala de Gijón em rastreio de risco social em pessoas idosas com idade igual ou superior a 75 anos. Esta validação insere-se num estudo mais amplo com o objectivo último da criação de um protocolo de rastreio para identificação de pessoas idosas vulneráveis (RNAR-75). Método: Procedeu-se à tradução e retro tradução para a língua portuguesa da Escala de Gijón. Posteriormente foi aplicada a 240 pessoas idosas distribuídas por meio duma amostragem por cotas não aleatórias nos contextos de serviço comunitário e de cuidados de saúde primários O tempo médio de administração do protocolo foi de 20 a 25 minutos dos quais 3 a 4 minutos se destinaram à escala de Gijón. A Escala de Gijón é um instrumento estruturado de avaliação social de pessoas idosas. Resultados: O índice de alfa de Cronbach de 0,41 denota uma consistência interna pequena, utilizou-se uma curva ROC para o estudo da sensibilidade e especificidade, sendo o ponto de corte escolhido 13 valores onde 19,51% da amostra ficou identificada na categoria de risco social. Foi encontrado estatisticamente um risco associado significativo entre o acontecimento identificado pela Escala de Gijón como de Risco Social, e um conjunto de outros indicadores avaliados pelo RNAR-75, como a idade cronológica, viver sozinho, viver próximo de alguém que consuma álcool e estar deprimido. Conclusões: A multidimensionalidade da avaliação de risco social coloca muitos desafios à validação de um instrumento com estas características. A identificação do ponto de corte na Escala de Gijón no valor 13, embora tenha de ter em conta a análise e a indicação dada pela curva ROC, tem também um cunho de conveniência. Não obstante, a Escala de Gijón encontra-se essencialmente vocacionada para ser utilizada em conjunto com outras escalas ou itens em protocolos de avaliação multidimensional da pessoa idosa e poderá revelar-se um instrumento útil à gestão de listas de espera e planificação de serviços sociais gerontológicos.
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Ana Cristina Correia (2008). Rastreio de abuso na pessoa idosa. Mestrado de Gerontologia pela Universidade de Aveiro
Resumo. O abuso da pessoa idosa é um grave problema social, e difícil de identificar. Sendo evidente a escassez de instrumentos validos para detectar abuso em protocolos mais amplos de rastreio junto com pessoas idosas, o objectivo deste projecto foi o de desenvolver instrumento com estas características. O instrumento denominou-se Questionário Breve de Rastreio de Abuso (QBRA). Amostra: Foi realizada uma amostragem não-aleatória por cotas, constituída por 240 idosos, quer em contexto de cuidados de saúde primários (n=120) ou utilizadores de serviços comunitários (n=120). Faixa etária compreendida entre 75 e 94 anos. Instrumento: O QBRA contempla a agressividade verbal, abuso físico e financeiro (em itens heteroadministrados), e dois itens (em itens codificados pelo entrevistador), e faz parte de um protocolo mais amplo de rastreio denominado RNAR_75. Procedimentos: O tempo médio de aplicação do protocolo de rastreio RNAR- 75, são 20-25minutos, sendo que destes 2 minutos são para a avaliação de abuso. Foram garantidos os direitos de sigilo, confidencialidade e consentimento informados aos participantes do estudo. Resultados: Um número significativo de pessoas (n=71) respondeu afirmativamente a um dos itens, agressividade verbal, abuso físico e abuso financeiro. Da análise consistência interna, verificou-se que os três itens heteroadministrados revelaram um alpha de cronbach de 0,3 (valor muito baixo), pelo que não se podem agregar numa escala única. Existe uma associação muito significativa entre as pessoas que responderam afirmativamente ao item de agressão verbal, com os que respondem positivamente nos itens de abuso físico e financeiro. De todos os factores de risco, a Escala de Gijón é a que apresenta um risco associado significativo ao facto deste identificar uma pessoa como agredida verbalmente [OR=1,34; %95 I.C.= 1,02-1,77], abusada financeiramente [OR=1,72; %95 I.C.= 1,32-2,23] e fisicamente [OR=1,72; %95 I.C.= 1,17-2,52], assim como ter um aspecto descuidado [OR=1,74; %95 I.C.= 1,32-2,26]. Conclusão: A avaliação do abuso em protocolos de rastreio pode ser dificultada devido ao facto que o abuso poder ser um construto multidimensionalidade mas a utilização de itens discretos para avaliar os diferentes abusos pode ser uma metodologia alternativa interessante à utilização de escalas extensas. .
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2007
Martín I.; Castro P.C.; Duarte M.; Almeida, E.; Pinto, J.C; Mendes, S.; Mourão L.; & Correia A.C. Rastreio de Necessidades de Atenção Rápida -75 [RNAR-75]. Porto. Autor.
Resumo. . Trata-se duma compilação de escalas e instrumentos de aplicação muito simples, abrangente e orientado para a sua aplicação as pessoas maiores não-institucionalizadas maiores de 75 anos. A versão actual é uma versão orientada para a investigação pelo que (i) apresenta num formato em que indicadores do mesmo construto podem estar repetidos em diferentes partes do protocolo, e ainda existem indicadores que não resultaram correctos do ponto de vista das suas propriedades psicométricas.
[Technical Document] ▼